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Bosch registra crescimento de dois dígitos na América Latina

  • No Brasil, vendas totais somaram 8,4 bilhões de reais no último ano.
  • Localização: em 2025, a Bosch anuncia nacionalização da produção do ESP® e estabelece no Brasil o Centro de Competência Global para pesquisa, desenvolvimento e fabricação de tecnologias para o agronegócio.
  • Mobilidade sustentável: Bosch reafirma seu pioneirismo e desenvolve novas tecnologias flex, para veículos híbrido-flex, caminhões elétricos, além do diesel-etanol para aplicações em motores de grande porte.

Carolina Moretti

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Campinas – A Bosch, uma líder global no fornecimento de tecnologias e serviços, fechou o ano fiscal de 2024 com vendas totais de 10,8 bilhões de reais na América Latina, incluindo as exportações e as vendas das empresas coligadas. Com cerca de 10.000 colaboradores, o Brasil representou 77% do faturamento da região, totalizando 8,4 bilhões de reais no ano passado, sendo que 21% foram gerados a partir de exportações para os mercados da América Latina, América do Norte e Europa.

“Com mais de 70 anos de operação no Brasil, a Bosch continua investindo fortemente no país, o que nos permite seguir na rota de crescimento dos nossos negócios e, assim, também impulsionar o desenvolvimento da sociedade onde estamos inseridos. A Bosch registrou crescimento de 12% no último ano e, para 2025, a expectativa é reforçar nossa posição como empresa pioneira no desenvolvimento de tecnologias para a mobilidade segura e sustentável, além de soluções para o agronegócio inteligente”, afirma Gastón Diaz Perez, CEO e presidente da Robert Bosch América Latina.

Foco na localização da produção

Em 2025, a Bosch no Brasil assume as operações de desenvolvimento e manufatura de tecnologias de agricultura inteligente para o grupo Bosch em todo o mundo, com foco em soluções de plantio, fertilização e pulverização por meio de automatização e digitalização. “Estabelecer o Centro de Competência Global para o agronegócio no Brasil traz ainda mais oportunidades de desenvolvimento tecnológico para o país e expansão de capacidade produtiva para as soluções da Bosch já existentes”, complementa Gastón.

Somente no setor do agronegócio, estão previstos investimentos de cerca de R$200 milhões nos próximos três anos e 100 colaboradores trabalhando dedicados no Brasil e na Argentina, mantendo a estrutura já existente nos Estados Unidos e Alemanha. Além disso, a Bosch tem mantido, anualmente, investimentos de cerca de um bilhão de reais para fortalecer a competitividade de todas as suas operações na América Latina, incluindo modernização de linhas de produção, digitalização, pesquisa, desenvolvimento e inovação. Atualmente, cerca de 1.500 colaboradores trabalham nessas áreas no Brasil.

Neste contexto, a localização da produção se torna uma forma de manter a competitividade das operações brasileiras. Por isso, em 2025 - quando se comemora 30 anos de lançamento do Programa Eletrônico de Estabilidade (ESP®) e, ao atingir a marca de 15 milhões de ESP®s fabricados no Brasil, a Bosch anuncia que, a partir de 2026, passará a nacionalizar mais uma etapa da produção do ESP®, com a manufatura da unidade de controle eletrônico (ECU) do ESP na planta de Campinas, no interior de São Paulo. Desde 2024, o Programa Eletrônico de Estabilidade, reconhecida como a tecnologia que mais salva vidas depois do cinto de segurança, é um item obrigatório em todos os novos veículos comercializados nacionalmente.

A Bosch também celebra, em 2025, 20 anos da produção de injetores do sistema common rail em Curitiba, onde a empresa abriga o Centro de Competência em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias diesel. A operação da Bosch em Curitiba é uma das mais importantes empregadoras do setor metalmecânico do estado do Paraná.

Novas tecnologias para uma mobilidade sustentável

A Bosch é pioneira e referência em tecnologias para veículos movidos a biocombustíveis. A criação da tecnologia Flex-Fuel pela Bosch no Brasil, há mais de 20 anos, ajudou o país a se posicionar entre aqueles que possuem os menores índices de emissões de CO₂. Também contribuíram para isso a ampla disponibilidade de etanol no Brasil e o fato de o país possuir uma matriz energética predominantemente renovável. Desde o lançamento dos carros Flex, o uso de etanol já evitou que mais de 800 milhões de toneladas de CO₂ fossem lançadas na atmosfera (Fonte: UNICA). Para efeito semelhante na natureza seria necessário cultivar aproximadamente 5 bilhões de árvores pelos próximos 20 anos. Atualmente, vários outros países no mundo – com destaque para Estados Unidos, França e Suécia – já utilizam o etanol misturado a um combustível de origem fóssil, em diferentes proporções.

Neste cenário, o Brasil pode se destacar mundialmente como um protagonista no desenvolvimento de soluções para a neutralização de carbono através do uso de biocombustíveis – e a Bosch está comprometida com essa descarbonização. Desde o sistema de injeção de combustível Flex-Fuel com aquecimento, passando pelas unidades de controle eletrônico do motor e de gerenciamento de baterias, até os motores elétricos do veículo, as soluções da Bosch contribuem para uma condução mais sustentável e eficiente.

Na fábrica de Campinas/SP, a partir de 2025, a Bosch já começa a produzir unidades de controle com maior poder de processamento para atender a demanda de veículos híbridos Flex, além de componentes para ônibus elétricos. “Os veículos híbridos desenham uma transição que combina o melhor do elétrico com a autonomia dos motores Flex a combustão interna. Seja com combustível ou eletricidade, a Bosch está moldando ativamente a mobilidade do futuro: com eletrificação, redução de emissões, veículos autônomos, conectividade e software”, disse Gastón Diaz Perez, CEO e presidente da Robert Bosch América Latina.

Outro exemplo é o desenvolvimento da tecnologia Dual Fuel, que permite que veículos e equipamentos off road (fora de estrada), como colhedoras, locomotivas e caminhões de grande porte, por exemplo, possam funcionar com os dois combustíveis: diesel e etanol. A solução, que foi 100% desenvolvida por pesquisadores brasileiros da Bosch, pode substituir até 50% de diesel por etanol, reduzindo as emissões de CO₂. A previsão é que ela seja testada em campo no próximo ano e que já esteja disponível para comercialização a partir de 2027. “Essa tecnologia pode revolucionar a matriz energética brasileira, pois nos permitirá reduzir o uso de diesel em aproximadamente 1,5 bilhão de litros por ano e, em paralelo, ampliar a demanda de etanol em 2,5 bilhões de litros, reforçando a indústria sucroalcooleira nacional”, avalia Gastón.

65 anos de formação técnica para jovens

Neste ano, a Bosch comemora 65 anos de criação da Escola Técnica de Aprendizagem (ETS), em parceria com o Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), para oferecer formação técnica como diferencial competitivo nas carreiras de jovens de 16 a 19 anos. Celebrando esse marco, novos cursos foram adicionados ao portfólio, com o objetivo de atender às demandas da indústria do futuro: Técnico em Análise e Desenvolvimento de Sistemas (Soluções Digitais), Operador de Fabricação Mecânica (Manufatura Digital) e Montador de produtos eletrônicos (Manufatura Eletrônica).

Ao longo desses 65 anos de história, cerca de 3.500 estudantes já passaram pela ETS, contemplando as unidades da Bosch em Campinas/SP, Curitiba/PR e Joinville/SC. Somente em 2025, a previsão é formar 250 alunos, sendo 150 deles apenas na Academia de Talentos Digitais (DTA, na sigla em inglês), que nos últimos quatro anos oferece aos jovens o desenvolvimento de competências e habilidades, com foco em indústria 4.0, programação, automação e digitalização.

Até 2030, a Bosch prevê formar 1.000 novos alunos, consolidando a estratégia da empresa de tornar o Brasil parte de um hub global de desenvolvimento de software e novas tecnologias para o Grupo Bosch.

Ainda no contexto de formação de jovens, a Bosch no Brasil realiza programas sociais, por meio do Instituto Robert Bosch (INRB). Presente há mais de 50 anos no país, o INRB, com o apoio de entidades parceiras, impacta anualmente mais de 3.000 alunos de escolas públicas, em áreas de vulnerabilidade social próximas às unidades da empresa, com o objetivo de contribuir diretamente para o desenvolvimento socioemocional e profissionalizante dos jovens. São diversos programas de formação e capacitação, que contam com a participação de colaboradores voluntários, proporcionando novas oportunidades para que os estudantes possam alcançar a autonomia social.

Grupo Bosch: perspectivas e estratégia para 2025

O Grupo Bosch continua com sua ambiciosa estratégia para fortalecer sua competitividade, mesmo que o ambiente de mercado tenha sido um obstáculo ao crescimento no ano passado: com 90,3 bilhões de euros, a empresa teve um faturamento 1,4% menor em 2024 do que no ano anterior, ou 0,5% menor após ajustes cambiais. A margem EBIT das operações foi de 3,5%. “Em 2024, alcançamos melhorias importantes em termos de custos, estruturas e portfólio”, disse Stefan Hartung, presidente mundial do Grupo Bosch. Com uma taxa de inflação normal entre 2 e 3%, a Bosch visa alcançar um crescimento anual médio entre 6 e 8% até 2030. No primeiro trimestre do ano, a Bosch aumentou sua receita de vendas em 4% em comparação ao ano anterior. O Grupo Bosch ainda tem como meta atingir 7% de EBIT em 2026, considerando isso uma tarefa extremamente ambiciosa diante dos desafios atuais. Para continuar sendo bem-sucedida em meio a mercados e tecnologias em mudança, a Bosch continuará a trabalhar intensivamente em custos e estruturas e a se concentrar em áreas de negócios lucrativas. “Como líder global em tecnologia, estamos totalmente comprometidos em explorar nossas fortalezas e diferenciais, como nosso alto nível de inovação”, afirmou Hartung.

A empresa também vê sua colaboração com startups como um grande estímulo para o crescimento. Como um dos maiores investidores de capital de risco corporativo da Europa, o Grupo Bosch anunciou um novo fundo para capital de risco: a subsidiária Bosch Ventures está disponibilizando cerca de 250 milhões de euros. A Bosch espera que os desenvolvimentos em seu principal negócio de Mobilidade, particularmente em eletromobilidade, hidrogênio e veículos definidos por software, sejam um grande impulso para o desenvolvimento. No setor de Bens de Consumo, a Bosch vê oportunidades significativas de crescimento surgindo de novas demandas dos clientes. O foco para ferramentas elétricas está na expansão das linhas de equipamentos sem fio. Em seu negócio de Tecnologia Industrial, a Bosch espera que a entrada de pedidos se estabilize e ainda persegue o objetivo de alcançar uma receita de vendas de cerca de 1 bilhão de euros até o início da próxima década, com software e serviços digitais. Além disso, a automação industrial deve se concentrar em áreas de crescimento, como produção de baterias, semicondutores e bens de consumo. No setor de Tecnologia de Energia e Construção, a expectativa é que a aquisição planejada do negócio de aquecimento, ventilação e ar-condicionado (HVAC) da Johnson Controls e Hitachi traga um crescimento significativo. Apesar de toda a turbulência global, a questão climática continua sendo uma preocupação central para a Bosch. A empresa está destacando isso com novas metas de escopo 3, que visam reduzir ainda mais as emissões de carbono fora da esfera de influência direta da Bosch, como aquelas provenientes do uso de produtos. Independentemente de suas metas de crescimento, a Bosch deseja dobrar sua meta correspondente de redução de CO2 até 2030, de 15% para 30% em comparação a 2018. “A mudança climática não desaparecerá apenas porque a economia global atualmente enfrenta outros desafios”, alerta Hartung. “A sustentabilidade continua sendo uma prioridade para a Bosch.”

Mais informações sobre a Bosch: www.bosch.com.br

Em 2024, o Grupo Bosch completa 70 anos de história no Brasil. Atualmente emprega no país cerca de 10.000 colaboradores e registrou, em 2023, um faturamento líquido de 7,9 bilhões de reais com a oferta de produtos e serviços para os setores de Mobilidade, Tecnologia Industrial, Bens de Consumo e Energia e Tecnologia Predial. As operações do grupo na América Latina empregam cerca de 11.500 colaboradores que contribuíram para gerar um faturamento de 9,8 bilhões de reais, incluindo as exportações e vendas das empresas coligadas. Para mais informações: www.bosch.com.br, www.bosch-press.com.br.

O Grupo Bosch é um líder global de tecnologia e serviços. A empresa emprega cerca de 429.000 colaboradores em todo o mundo (em 31 de dezembro de 2023) e gerou vendas de 91,6 bilhões de euros em 2023. Suas operações estão divididas em quatro setores de negócios: Mobilidade, Tecnologia Industrial, Bens de Consumo e Energia e Tecnologia Predial. Com as suas atividades, a empresa pretende utilizar a tecnologia para ajudar a moldar tendências universais como automação, eletrificação, digitalização, conectividade e uma orientação para a sustentabilidade. Neste contexto, a ampla diversificação da Bosch entre regiões e indústrias fortalece a sua inovação e robustez. A Bosch utiliza a sua experiência em tecnologia de sensores, software e serviços para oferecer aos seus consumidores múltiplas soluções a partir de uma única fonte. Também aplica o seu conhecimento em conectividade e inteligência artificial para desenvolver e fabricar produtos sustentáveis e fáceis de usar. Com “Tecnologia para a vida”, a Bosch quer ajudar a melhorar a qualidade de vida e a conservar os recursos naturais. O Grupo Bosch é composto pela Robert Bosch GmbH e suas cerca de 470 subsidiárias e empresas regionais em mais de 60 países. Incluindo parceiros de vendas e serviços, a rede global de produção, engenharia e vendas da Bosch abrange quase todos os países do mundo. A força inovadora da Bosch é a base para o crescimento futuro da empresa. Em 136 locais em todo o mundo, a Bosch emprega cerca de 90.000 colaboradores na área de pesquisa e desenvolvimento, dos quais cerca de 48.000 são engenheiros de software. Mais informações: www.bosch.com, www.iot.bosch.com, www.bosch-press.com

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